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Saturday, March 27, 2021

Símbolo de Tory Burch criticado pelas semelhanças com logótipo da marca de Nuno Gama - SIC Notícias

A estilista norte-americana, que gerou polémica por vender a famosa camisola poveira como sendo uma criação própria, tem outros produtos semelhantes a peças portuguesas, como a coleção de loiças, muito semelhantes às de Bordallo Pinheiro.

A camisola foi retirada do site, mas o Ministério da Cultura está a estudar a hipótese de recorrer aos tribunais para salvaguardar os interesses das marcas nacionais.

As criticas mais recentes direcionam-se para o símbolo da estilista pelas semelhanças com o logótipo da marca de Nuno Gama.

Administração da Bordallo Pinheiro acusa autoridades de inércia no combate à contrafação

A empresa Bordallo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, acusou as autoridades portuguesas de inércia no combate à contrafação, reagindo à polémica com a estilista norte-americana que tem à venda peças de louça semelhantes às suas.

Em declarações à Agência Lusa, Nuno Barra, administrador da Bordallo Pinheiro, disse que "não se sente que as marcas estejam protegidas internamente".

"Se Portugal não se dá ao respeito internamente de impor as regras e de controlar as regras, como é que podemos exigir que os outros façam aquilo que nós não fazemos (...). Portugal tem que bater o pé e pôr ordem na casa", disse Nuno Barra.

O administrador reagiu assim à polémica com a estilista norte-americana Tory Burch que tem estado a ser fortemente criticada nas redes sociais por ter à venda "cópias" de produtos tradicionais portugueses, incluindo uma coleção de peças de cerâmica semelhantes às loiças produzidas na fábrica das Caldas da Rainha.

"São peças muito inspiradas em Bordallo Pinheiro para não dizer cópias. Elas não são exatamente iguais, mas são muito parecidas", disse Nuno Barra.

O administrador adiantou que a empresa vai "tomar algumas diligências para proteger a marca", acrescentando que ainda estão a analisar a situação, mas garante estar mais preocupado com o que se passa no mercado interno, onde diz que a situação está "completamente descontrolada".

"Todos os meses temos problemas por causa da contrafação. Isto causa problemas de concorrência desleal entre os clientes retalhistas que nos compram o produto e causa distúrbios junto do cliente final, porque aparecem peças que são misturadas com Bordallo e o cliente final muitas vezes é enganado e não sabe o que é que está a comprar", afirmou.

Nuno Barra referiu que há mais de um ano a empresa queixou-se à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e ao Ministério Público (MP), que "são quem garante a proteção das marcas e da propriedade intelectual em Portugal", e até agora não viram nada a acontecer.

"Internamente tem que haver regras e tem que haver atuação. Quando uma marca se queixa de contrafação, um ano e meio depois, alguma coisa tem de se passar", sublinhou, adiantando esta situação é "altamente prejudicial" e dificulta o processo de recuperação da empresa.

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