Numa publicação nas redes sociais, o cantor britânico admitiu que "raramente" cantou esta música desde que a compôs e nunca pensou que "voltasse a ser relevante"
Ao final de 37 anos após a Guerra Fria, Sting nunca pensou voltar a cantar a música "Russians". Foi composta em 1985 e era um manifesto contra a tensão geopolítica entre a União Soviética, os Estados Unidos e respetivos aliados.
Numa publicação no Twitter, o cantor britânico admitiu que "raramente" cantou esta música desde que a compôs e nunca pensou que "voltasse a ser relevante". Uma clara referência à invasão russa na Ucrânia.
I’ve only rarely sung this song in the many years since it was written, because I never thought it would be relevant again … https://t.co/sC7Sd2fhYG Cello: @RamiroBelgardt
— Sting (@OfficialSting) March 5, 2022
No vídeo, Sting diz ainda que "face à sangrenta e lamentável decisão insensata de um homem", sentiu que esta canção voltava a ser um "apelo à nossa humanidade comum".
"Para os valentes ucranianos que lutam contra esta tirania brutal e também para os muitos russos que protestam contra esta indignidade, apesar da ameaça de detenção e prisão. Todos nós amamos os nossos filhos. Parem com a guerra".
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
Sting volta a cantar "Russians" 37 anos depois. "Para os valentes ucranianos e para os russos que protestam" - CNN Portugal
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