Nos dias em que Gilberto Gil escreveu “O Rio de Janeiro continua lindo”, início da canção Aquele abraço (1969), o ambiente político e social no Brasil era feio: ditadura militar, prisões, exílios. Escrita nas vésperas de partir para um exílio forçado em Londres, com Caetano Veloso e as mulheres de ambos, as irmãs Sandra e Dedé Gadelha, foi um misto de adeus e saudação ao Brasil que resistia.
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Gilberto Gil, um abraço luminoso em tempos de trevas - Público
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