A União Europeia de Radiodifusão (UER) emitiu esta quinta-feira um novo comunicado, onde esclarece o porquê de ter anulado as votações de seis países na grande final do Festival da Eurovisão.
Logo após a final do passado sábado, em Turim, a UER havia comunicado a deteção de "padrões de votação irregulares" nos júris do Azerbaijão, Geórgia, Montenegro, Polónia, Roménia e São Marino na segunda semifinal, onde todos estes países estavam a concurso, não tendo considerado também as votações dos mesmos júris nacionais na final.
Na semifinal onde todos competiam, quatro dos seis países em causa colocaram os outros cinco nas cinco primeiras posições da votação dos respetivos júris nacionais. Um inseriu-os entre os seis primeiros e outro inseriu-os entre os sete primeiros, opções que a UER considerou suspeitas. De notar que cinco dos seis países em causa ficaram fora do top oito do júri dos restantes 15 países votantes na segunda semifinal, cimentando a convicção de que existiram nestas seis votações opções não consistentes com as dos demais votantes.
A UER argumenta que tal é demonstrativo de uma "irregularidade do padrão da votação do júri", numa escala "sem precedentes", tendo esta situação conduzido à remoção dos votos dos seis países em questão e à não consideração da votação dos respetivos júris na final, de forma a assegurar a integridade do sistema de votação. Por outras palavras, o festival da Eurovisão acredita que Azerbaijão, Geórgia, Montenegro, Polónia, Roménia e São Marino fizeram batota.
Segundo as regras, foi automaticamente calculado um resultado agregado de substituição, que determinou as pontuações dos júris desses seis países. Três dos países envolvidos chegaram à final: Azerbaijão ficou em 16º, Polónia em 12º, e Roménia em 18º.
Eurovisão explica finalmente porque anulou os votos dos júris de 6 países: houve batota - Expresso
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