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Sunday, June 19, 2022

A 'revolta' à chuva dos Muse no Rock in Rio - Diário de Notícias

"They will not control us. We will be victorious" - algo como "eles não nos controlarão. Venceremos", cantaram o refrão de Uprising a plenos pulmões, e debaixo de uma chuva que teimava em cair, as dezenas de milhares de pessoas que assistiram ao concerto do Muse, este sábado, no Rock in Rio. A banda de Matt Bellamy e o seu grito de revolta fechou em grande o primeiro dia do regresso do festival após uma paragem devido à pandemia de covid-19.

Máscaras foi coisa que pouco se viu pelo parque da Bela Vista, em Lisboa, onde os britânicos Muse eram os cabeças de cartaz do primeiro dia. A banda de Bellamy (voz, guitarra e teclas), Chris Wholstenholme (baixo e voz de apoio) e Dominic Howard (guitarra) abriu o concerto no Palco Mundo com Will of the People, com um Bellamy escondido atrás de uma máscara prateada. E nunca perdeu a pedalada, desfilando êxitos mais antigos e músicas novas.

A chuva essa, não conseguiu desmobilizar a legião de fãs que se iam deliciando com Won't Stand Down, que trouxe o primeiro momento de fogo a sair do palco, com Compliance caiu do céu uma chuva de fitas azuis e brancas, Madness pôs o recinto inteiro de braços no ar a abanar, Starlight levou Bellamy a descer do palco e saudar o público de perto, antes que outra chuva, agora de confetis brancos, anunciasse o final do concerto.

Mas faltava o encore, que traria companhia em palco a Bellamy, Wholstenholme e Howard: um enorme boneco de um esqueleto com capacete surgiu a acompanhar Kill or Be Killed e a apoteose final com Knights of Cydonia. A letra nos ecrãs gigantes ajudou até os fãs mais distraídos a acompanhar Bellamy numa música que começara com a harmónica de Wholstenholme e terminaria com o fogo de artifício de encerramento do primeiro dia. E com muito fã molhado mas feliz.

Antes disso, a tarde no palco Mundo começara com os imparáveis Xutos & Pontapés. Os totalistas do Rock in Rio não podiam faltar e puseram todos a cantar e saltar, encerrando com A Casinha. Seguiu-se Liam Gallagher, sempre entre o irascível e o provocador, a intercalar músicas dos Oásis e da sua carreira a solo. O inglês cerrado por vezes parece não ter facilitado a comunicação, mas todos perceberam a referência futebolística a Bernardo Silva e Rúben Dias, jogadores portugueses do seu querido Manchester City. E nada como Wonderwall para todos se entenderem no final.

Depois do intervalo que levou Simone de Oliveira e uma mensagem de paz ao palco, os The Nacional subiram ao palco. E se este era o seu 18.º concerto em Portugal, a banda de Matt Berninger atuou com a mesma emoção que se fosse a primeira. E nem faltaram as saudações aos aventureiros do slide ou aos anjos "assustadores".

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