Depois de ser ouvida pela Polícia Judiciária de Metz e de manter todas as acusações contra o marido,o
procurador da República francês, Olivier Glady, afirmou esta terça-feira, em conferência de imprensa, que a "situação de sequestro" denunciada é uma "realidade inexistente". O homem que estava acusado de tortura, violação agravada e sequestro, tinha sido esta segunda-feira detido pelas autoridades, mas já se encontra em liberdade.As investigações realizadas pela polícia confirmaram que a mulher sofre de alopecia, uma condição que provoca a queda de cabelo, o que explica a cabeça rapada. A mulher seria "afetada por patologias inflamatórias do tipo reumatológico" acompanhadas de "alergias", que a impediram de se movimentar durante vários meses devido a um agravamento da doença.
Apesar de culpar o marido pelo seu estado de saúde, a alemã tinha acesso a uma televisão, computador e telefone. Segundo o procurador, o marido cuidava diariamente da mulher e da sua higiene.Quanto à falta de acompanhamento médico à doente, o marido justificou a decisão pelo facto do casal não estar inscrito na segurança social francesa e que, por essa razão, tinha receio dos "custos envolvidos". Também a barreira linguística e "constrangimentos administrativos" foram apontadas pelo homem.
A mulher alemã, de 53 anos, que estava desaparecida desde 2011 foi encontrada fechada num quarto, nua, com o cabelo rapado e com vários ossos partidos, esta segunda-feira, pela polícia francesa, na cidade de Forbach. Às autoridades, a mulher contou que foi mantida em cativeiro pelo marido durante 12 anos.
Polícia rejeita sequestro de mulher que diz ter sido mantida em cativeiro pelo marido durante 12 anos - Correio da Manhã
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