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Monday, October 31, 2022

Ex-baterista dos Red Hot Chili Peppers encontrado morto em casa - SAPO Lifestyle

D. H. Peligro, baterista dos Dead Kennedys e antigo membro dos Red Hot Chilli Peppers, morreu na passada sexta-feira, dia 28 de outubro, vítima de um acidente em casa, onde foi encontrado já sem vida.

No comunicado oficial enviado à comunicação por representantes do artista, pode ler-se que a causa da morte foi um "traumatismo craniano causado por uma queda acidental".

"Pedimos que respeitem a privacidade da família durante este período difícil", diz a mesma nota.

Peligro fez parte dos Red Hot Chilli Peppers durante um ano, quando substituiu Jack Irons, em 1988. Acabou por dar lugar a Chad Smith quando os problemas relacionados com álcool e drogas se tornaram públicos.

Leia Também: Emocionado, Jorge Gabriel lembra o pai: "Sinto-o todos os dias"

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Sunday, October 30, 2022

Morreu a mãe de Rodrigo Guedes de Carvalho: "O que não quero escrever" - Fama Show

Rodrigo Guedes de Carvalho está de luto. Este domingo, 30 de outubro, o pivô da SIC recorreu às redes sociais para dar a triste notícia de que a sua mãe, Laura Maria Guedes de Carvalho, faleceu.

“O que não quero escrever. O velório da minha mãe Laura Maria Guedes de Carvalho decorre hoje, domingo, na capela do Tanatorio de Matosinhos a partir das 16h. Cremação amanhã às 15.30“, escreveu na legenda da publicação.

“Este abraço que ela me deu trago-o sempre comigo. Obrigado”, acrescentou.

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Morreu a mãe de Rodrigo Guedes de Carvalho: "O que não quero escrever" - Fama Show
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Tony Carreira emocionado com palavras sobre Sara Carreira: "Falou na minha filha e derreteu-me todo" - Fama Show

A SIC transmitiu mais uma edição do programa ‘Sementes do Futuro’, da Associação Sara Carreira, este sábado, dia 29 de outubro, e contou com momentos muito emotivos.

Tony Carreira atribuiu uma bolsa a Daniel, que sonha ser gestor, e a avó do jovem ficou muito surpreendida: “A sério? Eu não acredito. Ai não acredito… não acredito que é o Tony”, afirmou.

A avó do bolseiro acabou por falar sobre a filha do cantor, Sara Carreira, que morreu no dia 5 de dezembro de 2020, aos 21 anos, após um trágico acidente de viação: “Oh Tony força… E obrigada por tudo o que tem estado a fazer, a ajudar tantos meninos. Ela ficará para sempre nos nossos corações… Ela está nos nossos corações”, disse.

Tony Carreira ficou muito emocionado: “Nos corações de certeza que está, não tenho dúvidas disso… Você agora falou na minha filha e derreteu-me todo”, respondeu.

Veja o momento:

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Saturday, October 29, 2022

Arraso! Miguel Vicente ‘parte a loiça toda’ com dança à chuva: “Que rei, nunca vi como e ... - Hiper Fm

Neste sábado, dia 29 de outubro, o ‘mau tempo’ fez-se sentir na casa do ‘Big Brother’.

Contudo, nem a chuva foi impedimento para Miguel Vicente, que aproveitou para dar um ‘show’ de dança, numa poça, no jardim.

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O concorrente ‘roubou’ as atenções, deixou os fãs a ‘suspirar’ e recebeu vários elogios pelo “conteúdo constante” que tem dado.

No Twitter, os internautas reagiram ao momento: “Big devia fazer uma gala e entregar um prémio ao Miguel porque ele não carregou só o sofá, carrega o programa às costas!! Miguel é o BB2022!”, “Entreguemos a taça 🥇”, “Que rei, nunca vi concorrente como ele 🔥” ou “Este gajo é o maior! Simplesmente. Já lhe podem dar a vitória” – são alguns exemplos.

Veja o momento aqui.

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Jornalista da RTP sofre tentativa de assalto em direto. Veja o vídeo - MAGG

"Tentaram roubar-nos em direto!". Foi desta forma que Daniel Catalão, jornalista da RTP, descreveu na rede social Twitter o momento caricato que viveu esta sexta-feira, 28 de outubro. A equipa de reportagem da estação pública de televisão encontrava-se numa das avenidas mais movimentadas de São Paulo, no Brasil, quando o episódio aconteceu.

A fazer cobertura da segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, Daniel Catalão estava a relatar o que poderia acontecer caso Jair Bolsonaro perca as eleições deste domingo, 30 de outubro, quando foi rodeado por dois jovens.

Veja o vídeo

O jornalista tenta afastar os rapazes e, depois, diz. "Temos tido aqui alguns meliantezinhos, os típicos rapazinhos que andam normalmente por aqui para tentar roubar os smarphones. Vão-se chegando, têm estado aqui a rondar-nos para tentar pegar e correr com as coisas mas agora penso que já vão embora", relatou Daniel Catalão, continuando depois o direto.

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Friday, October 28, 2022

Assexualidade."Quem não o é, não sabe como nos sentimos" - Jornal i

Se há uma coisa irrefutável é que vivemos num mundo sexualizado. Em pequenos, ensinam-nos que os bebés chegam através da cegonha ou surgem de uma pequena semente. Depois, descobrimos a verdade e, com o passar do tempo, através da televisão, dos filmes, séries, conversas de café, ou mesmo na escola, começamos a “ter contacto” com o tema: sexo. Porém, a ideia preconcebida de que este suscita curiosidade a toda a gente, é falaciosa. Tal como a ideia de que toda a gente gosta e pratica; ou de que quem não o faz, não é feliz. Assim, acabamos por perpetuar a sexualização da sociedade, coisa que sustenta a invisibilidade de muitas pessoas que, ao contrário da maioria, não sentem qualquer atração sexual, ou, para senti-la é necessário uma conexão muito forte.

“Existe uma presença muito forte de imagens, palavras e comportamentos que são considerados sexuais ao nosso redor: da publicidade à música e ao cinema, no discurso da saúde e do bem-estar, no discurso jurídico, etc. Há uma tentativa de forjar uma relação inseparável entre a prática sexual constante e o que significa ser humano saudável e bem-sucedido. Há um reforço intenso no discurso do prazer e do bem-estar (emocional, físico, psicológico) e tudo o que cai fora desse guião é considerado errado, doente ou um falhanço”, explica ao i Rita Alcaire, antropóloga, investigadora em pós-doutoramento no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra com foco no estudo do género e sexualidades e autora de A Revolução Sexual: discutindo direitos humanos pela lente da assexualidade em Portugal.

A verdade é que “Assexual” é uma designação que diz respeito a uma realidade ampla e complexa. Segundo a investigadora, uma pessoa assexual não sente atracão sexual por outras, independentemente do seu sexo ou género: “As pessoas assexuais podem sentir atração romântica, estética, intelectual, social, emocional por outras, sem que necessariamente sintam atração sexual. Isto não invalida que possam construir laços profundos e relações fortes de amor, intimidade e cumplicidade. Não impede também que tenham contactos românticos ou sexuais. Depende da forma como cada pessoa sente que é melhor para si no âmbito das relações que estabelece”, continuou.

Rita Alcaire acredita que aquilo que nos ensinam a pensar desde cedo é que estes diferentes tipos de atração vêm sempre em conjunto, ou mais ainda, “são uma e a mesma coisa, um todo”. Contudo, o que a assexualidade nos vem mostrar é que não é necessariamente assim. “As identidades e experiências assexuais existem num espetro muito alargado. Há quem não sinta atração sexual ou romântica por outras; há quem sinta atração sexual aquando da formação de um vínculo com outra pessoa; há aquelas que incluem o sexo no seu reportório íntimo, há outras que não; há quem goste e deseje toque; há quem tenha desejos de parentalidade”, contou, acrescentando que “as pessoas que se identificam como assexuais vivem diferentes tipos de relações, muitas delas que tendem a ser desvalorizadas pela sociedade, por não seguirem normas convencionais”.

A história de Alice

Na adolescência, Alice (nome fictício), atualmente com 28 anos, sentia-se diferente dos outros. Embora quisesse ter contacto físico e vínculos românticos (mas não necessariamente os dois simultaneamente), a atriz não queria propriamente ter contacto sexual. “Isso causou-me uma confusão imensa porque ainda não sabia das diferentes atrações: romântica, estética, sexual, sensual, platónica, intelectual podiam ser vividas através de diferentes pessoas e de forma separada. Por isso sentia que me faltava alguma coisa, mas vivia isso silenciosamente”, revela ao i. A dada altura, a jovem chegou mesmo a pensar que o problema pudesse ser seu e, sobretudo, psicológico, “porque até sentia medo”. Esta confusão misturada com o facto de “ser lida socialmente como mulher e a repressão sexual daí decorrente”, levaram a que explorasse muito pouco qualquer uma dessas atrações, evitando formar vínculos ou tendo mesmo permanecido em vínculos duradouros e monogâmicos, procurando internamente “corrigir-se”. “Só recentemente, já com outra informação, é que me tenho permitido perguntar-me como desejo viver as diferentes atrações que experiencio e a explorar esse desejo”, frisou.

A primeira vez que ouviu o termo “assexual” foi numa conversa íntima com um grupo de amigos com quem se sentiu segura de partilhar e descrever os seus sentimentos acerca de sexo. “O que tentava descrever (até em jeito de desabafo porque era uma coisa que me preocupava) era que não sentia interesse e sentia até repulsa. Tinha a ideia de que devia ser um problema e, nesta altura, já pensava que era um problema físico, ao contrário da adolescência, em que achava que podia ser um bloqueio psicológico”, lembrou Alice, lamentando que essa ideia lhe foi passada por uma ginecologista.

Felizmente, uma das suas amigas colocou a hipótese de esta ser assexual e sugeriu-lhe que procurasse mais informações na internet. “Foi depois de algumas leituras (sobretudo as que separam as diferentes atrações) que percebi que sim, que me fazia muito sentido!”, afirmou, admitindo que com o tempo começou-se a sentir cada vez mais confortável em descrever-se como assexual. Atualmente, identifica-se como assexual fluida, mais especificamente assexual pansexual romântica. “Isto significa que me sinto atraída romanticamente por todos os géneros e também sinto atração sensual”, esclareceu. Segundo a mesma, a atração sensual é diferente da sexual, porque envolve desejo de contacto físico, embora não sexual. “Sendo fluida, o meu desejo sexual não é nulo, embora aconteça pouco frequentemente, com pouca intensidade e em condições específicas”, sublinhou.

O que sente em relação ao sexo está sempre a mudar, embora varie dentro de um certo espetro: “A maior parte do tempo sinto-me sex repulsed, isto é, não me sinto confortável em falar ou ter contacto com atividades sexuais, seja na primeira pessoa, seja através de outras, em cenas de cinema ou televisão, por exemplo. Mas a minha assexualidade é fluida e há alturas em que me é mais indiferente ou chego a ter um interesse muito ligeiro”, explicou.

A jovem atriz não sente necessidade de clarificar a sua orientação sexual quando conhece alguém, geralmente isso acontece porque lhe perguntam. “Mas quando me perguntam é muito raro eu não ter que explicar o que é a assexualidade e é muito raro não fazerem perguntas desconfiadas, como se algo não estivesse a ser bem explicado ou tivesse ficado por explicar”, adiantou, acrescentando que, muitas vezes, as pessoas fazem perguntas sem se aperceber que podem ser violentas, quase sempre porque se veem confrontadas com algo que não pensavam que pudesse existir. “É surpreendente, mas a possibilidade de haver alguém saudável que experiencia pouco ou nenhum desejo sexual é uma novidade para muita gente. Acho que é porque há uma ideia muito forte que estrutura a conceção de animalidade, assente em ideias de naturalidade, que é a de que o desejo sexual é não só universal, como uma característica básica, primeira, que une todos os que partilham dessa animalidade”, lamentou, apontando ainda a “valorização do sexo enquanto possibilidade de emancipação e afirmação de um indivíduo”. “O sexo é encarado como possibilidade única de exploração da identidade e do prazer, tem uma intensidade difícil de reconhecer noutras atividades. E é difícil compreender que as pessoas possam fazer tudo isso – emancipar-se, afirmar-se, explorar a identidade e o prazer – dirigindo a sua energia vital para outras atividades e até experimentando os mesmo níveis de intensidade”, disse Alice.

A internet como espaço de encontro

Tal como ela, Alexandre Martins, de 22 anos, sentiu-se desconfortável durante alguns anos. “Sou transexual e grayssexual”, afirmou ao telefone com o i. Ou seja, “uma pessoa que sente atração sexual raramente, apenas em circunstâncias específicas e independentes de vínculo emocional”. “Também é um termo ‘guarda-chuva para orientações do espetro assexual (assexuais não-estritos). Termo em inglês: Gray-A”, explicou.

Na adolescência nunca foi de falar muito sobre esta questão. Era um tema que não tinha interesse para si: “A minha descoberta tem sido lenta e tem vindo a sofrer ‘alterações’. Desde achar que era bissexual, até chegar aos 18 anos e ter a certeza que era transgénero e assexual, mas com interesse romântico em mulheres”, contou.

Foi também através da internet que Alexandre percebeu que era efetivamente assexual e, apesar de no princípio ter ficado um pouco cabisbaixo, rapidamente passou a ser algo normal. “Sempre respeitei a minha forma de ser. Sinto que é mais complicado para quem se relaciona com alguém assexual”, acredita, revelando que quando começa a desenvolver sentimentos amorosos por alguém, sente logo necessidade de explicar. “Mas não é fácil. Quem não é, não sabe como nos sentimos”, lamentou o jovem.

De acordo com a antropóloga, a internet é, sem dúvida, uma das primeiras e principais formas de contacto com conhecimento sobre assexualidade e onde se encontram outras pessoas com experiências e sentimentos parecidos. “Ela representa um papel muito importante para a assexualidade. As redes sociais, os blogues e sites de microblogging aparecem nas entrevistas como fontes de informação ou espaço de socialização. Nunca esqueçamos que foi a internet que possibilitou a organização da própria comunidade e movimento assexual a nível internacional e onde o conceito foi cunhado e disseminado”, explicou.

Alice, por exemplo, pertence a vários grupos online e, tal como Rita Alcaire, acha que as redes sociais e a internet no geral são uma “ótima ferramenta para a comunidade assexual”. Para si, permitem a visibilidade, o encontro, a informação e a partilha de histórias, “dentro de uma comunidade que, por razões várias, pode não se sentir confortável em ter uma vida social mais física”. Mas há países em que a comunidade assexual é muito organizada e convive regularmente, começando a haver grupos grandes que caminham nas marchas durante o Pride, por exemplo. “Estive recentemente em Praga durante o Pride, e, entre outras atividades, as pessoas LGBTQIA+ reúnem-se num jardim, distribuindo-se em grupos, reconhecendo-se pelas bandeiras que são postas em diferentes árvores. Encontrei um grupo de assexuais a fazer um pic-nic e nunca tinha visto tantas pessoas assexuais juntas (só conheço diretamente duas pessoas assexuais, além de mim). Emocionou-me”.

A necessidade de uma bandeira

A bandeira correspondente à comunidade de assexuais possui a cor preta, cinzenta, seguida de branco e roxo. Segundo Rita Alcaire, havia por parte da comunidade assexual internacional o desejo de ter um símbolo que representasse todas as pessoas dentro do espetro, – incluindo as pessoas arromânticas – e que pudesse ser usado em eventos (as pessoas que são arromânticas não sentem atração romântica por outras pessoas).

Foram então apresentados inúmeros designs por parte de utilizadores de sites ligados à assexualidade, sob o olho atento e aglutinador da AVEN (The Asexuality Visibility and Education Network), a maior comunidade online de pessoas assexuais. De acordo com a especialista, essas diferentes propostas foram depois a votos. “A bandeira vencedora é a que se conhece hoje, com quatro riscas horizontais de cores diferentes: a preta, que representa a assexualidade; a cinzenta, que representa a grey-assexualidade (pessoas que se sentem atraídas sexualmente por outras em circunstâncias que não são muito definidas) e a demissexualidade (pessoas que só sentem atração sexual por outras quando constroem com elas vínculos emocionais fortes), a branca, para pessoas aliadas e parceiros; e a roxa, que representa a comunidade”, esclareceu.

Alexandre Martins acredita que as pessoas tendem a confundir esta orientação com o celibato, pois atualmente “fala-se tão abertamente sobre sexo que é um choque quem não gosta”: “Como se o sexo fosse o centro de tudo. Para mim é um complemento e não algo essencial ou obrigatório num casal”, frisou.

O que diz a sexologia?

Segundo a sexóloga Catarina Lucas, e tal como apontava Alice, a sexualidade “integra a pirâmide das necessidades de Maslow na sua componente mais básica”. Ou seja, na componente fisiológica, é a base da pirâmide. Por isso é globalmente importante e é importante em todas as espécies, “seja por uma questão biológica de reprodução e continuidade da espécie, seja pela gratificação física e sensações experienciadas ou pela gratificação emocional, ligação e intimidade entre as pessoas”. “Através do sexo é possível a expressão de desejos e vontades e é para alguns a partilha plena entre duas pessoas que se amam. Está ainda associada a crenças de virilidade, de autoestima e de valor próprio”, explicou ao i a especialista.

Interrogada sobre as razões para essa repulsa ou falta de interesse em sexo, a sexóloga revelou que as explicações podem ser várias e “devem ser alvo de avaliação e despiste antes de se assumir que a pessoa é assexual”. “As dificuldades ao nível da atração/desejo sexual são muitas e antigas, podendo dever-se a fatores emocionais, físicos ou até mesmo médicos”, afirmou.

E lá por não sentir atração sexual, quer dizer que não sinta prazer? De acordo com a mesma, embora a investigação nesta área seja ainda escassa, “é preciso entender também que a sociedade está em mudança, atualmente o prazer é obtido de diferentes formas e o estímulo é grande. Há quem prefira o prazer de jogar videojogos ou ver séries ao prazer sexual e isso é preciso ser também tido em conta”, alertou. Por isso, não sentir atração ou desejo não significa que não se sinta prazer. “Aliás, mesmo em pessoas que não se identificam como assexuais é comum períodos em que se dá a diminuição do desejo sexual, mas quando ocorre é gratificante e prazeroso”, explicou ainda, acrescentando que “a atração/desejo é o impulso que nos leva a querer envolver sexualmente e o prazer é o resultado disso”. “Uma vez que a masturbação não implica a atração por alguém, mas a vivência isolada da própria sexualidade, é possível não sentir atração por outra pessoa mas sentir prazer com a masturbação”, exclamou. De qualquer das formas, para si, “ainda é cedo para se falar de uma diminuição da importância da sexualidade para o ser humano”.

A demissexualidade Além dos assexuais, segundo Rita Alcaire, os demissexuais são pessoas dentro do espetro da assexualidade que só sentem atração sexual por alguém com quem já estabeleceram uma ligação emocional forte. Ambos os termos são discutidos enquanto uma forma de orientação sexual integrando o leque LGBTQIA+.

Rute J., de 46 anos, descobriu que era demissexual já depois dos 30, numa altura em que estava à procura de novas amizades em plataformas de amizade/dating e verificou que, até quem dizia estar só à procura de amizade, tinha, na realidade, por via de regra, a expectativa de iniciar “amizades coloridas”. “Então, comecei a pesquisar sobre essa minha ausência de interesse sexual prioritário nas relações, em geral, que foi sempre uma coisa mais ou menos inconsciente, e fui dar com a página da AVEN americana e com os conceitos de grayssexualidade e, em especial, de demissexualidade, com que me identifiquei logo”, contou o i. Foi como se todo o seu percurso de vida fizesse, de repente, sentido. “Foi muito libertador e empoderador. Se, numa sociedade qualquer, a maioria real não for propriamente alossexual (nome dados pela comunidade a pessoas que não são assexuais), mas permanecer em silêncio, não falando das suas vivências reais, permitindo que a única voz que ecoa junto das instituições representativas dos cidadãos, nas universidades, nos media, através de quem produz arte e cultura, na rua, no café da esquina ou em qualquer plataforma, seja a de uma minoria alossexual mais ‘barulhenta’, essa passa automaticamente a ser a ‘maioria’ oficial, que dita as regras do ‘jogo’ para toda a gente, por mais longe que estejam de ser universalmente válidas”, lamentou.

A sua exploração da sexualidade não começou na adolescência, mas sim antes do início da socialização escolar, quando começou a ter curiosidade e a descobrir o seu corpo. Sendo jurista por formação e polímata por paixão, foi percebendo tudo de modo intuitivo, sem sentir necessidade de fazer muitas perguntas.

Na adolescência, nunca se sentiu muito diferente do seu grupo mais restrito de amigos (entre três a seis ou sete pessoas), que era aquele que, para si, era o mais importante. “Tínhamos muitas afinidades, incluindo a forma como vivenciávamos a sexualidade, sobre a qual havia alguma curiosidade. Não era propriamente reprimida, mas também não era uma prioridade óbvia para qualquer de nós, rapazes, raparigas e pessoas que já, na altura, embora não tivéssemos ainda um nome para isso, não nos revíamos propriamente em qualquer género binário específico”, explicou. Nos namoros, a mesma coisa: por regra, relacionava-se com pessoas com quem sentia que podia ter mais semelhanças. “Pessoas muito sensuais ou que fosse óbvio que o seu principal interesse era sexo nunca me atraíram”, admitiu.

Para si, quando falamos de sexo, falamos de várias dimensões distintas ao mesmo tempo. De uma dimensão pessoal – que diz respeito ao modo como nos relacionamos connosco próprios e com outras pessoas através do corpo –, e de uma dimensão histórica, socioeconómica e política, diretamente ligada a outra, de natureza cultural”. A nível pessoal, nunca sentiu repulsa em relação ao corpo, que começou a descobrir cedo, através do toque, por iniciativa própria. “Com o tempo, fui percebendo, de modo mais ou menos inconsciente, que, apesar de agradável, o prazer que advinha da estimulação sexual, fosse qual fosse a sua forma, era muito limitado, esgotando-se no ato, e que precisava de um prazer de outro tipo, mais permanente, que me preenchesse mais do que qualquer prazer sensorial”, detalhou. Nas dimensões histórica, socioeconómica, política e cultural, contudo, já não tem propriamente uma visão “assim tão neutra do sexo”: “Tendo até para uma certa aversão ou repulsa pelo conceito, dado o desequilíbrio em que me parece ter caído a sua evolução, já que permite a invisibilidade e a discriminação infundada de uma fatia significativa da população global”.

Atualmente identifica-se como uma pessoa agénero (não-binária), demissexual/demirromântica, cada vez mais interessada em relacionamentos agâmicos (éticos para o maior número possível de pessoas). Na sua visão, a demissexualidade significa que, para a atração sexual por outra(s) pessoa(s) se manifestar e/ou se manter, é necessário a perceção da existência de um vínculo psicológico, emocional significativo com essa(s) pessoa(s). “Essa perceção pode ocorrer durante um encontro puramente casual, em determinado momento. Não tem a ver com a duração da relação”, frisou. No caso da demirromanticidade, acontece a mesma coisa, mas diz respeito à atração romântica, “que é perfeitamente separável e distinta da sexual”. Ou seja, Rute só acha alguém sexualmente e romanticamente desejável quando se apaixona por essa pessoa. Contudo, mesmo quando isso acontece o sexo e o romance não são o centro ou a prioridade da relação, o que quer dizer que, se a pessoa com quem estiver não puder, por qualquer motivo, ter relações sexuais ou participar em atividades conjuntas que os pares românticos costumam fazer, no que depender de si, a relação não irá terminar. “Nem sentirei necessidade de procurar sexo ou romance noutro lugar”, garantiu.

Enquanto demissexual, a jurista acredita que é, de algum modo, uma pessoa privilegiada em relação a pessoas assexuais estritas ou a pessoas que sentem repulsa por tudo o que diga respeito a sexo, no que toca a encontrar com mais facilidade gente cuja experiência de vida, apesar de não se identificar ou desconhecer completamente o conceito de assexualidade, acaba, de modo geral, por estar mais próxima da área cinza entre a assexualidade estrita e a alossexualidade.

Relações entre assexuais e sexuais

É possível uma pessoa assexual ou demissexual estar com uma pessoa alossexual? Como é que essa relação deve ser gerida? Segundo Alice, é possível, mas não há um modo melhor ou mais perfeito ou até único de fazer essa gestão. “Há tantos modos quantas relações entre pessoas sexuais e assexuais. Há casais que vivem de forma não monogâmica, há casais que mantêm a atividade sexual, há casais que têm outro tipo de intimidade. À partida, como em qualquer outra relação, acredito que o diálogo acerca das necessidades de cada um é a base das relações saudáveis”, acredita. E a sexóloga concorda, salientando também a importância do diálogo. “É difícil alguém que deseja e quer praticar sexo não ser correspondido pelo outro, podendo até gerar sentimentos ambíguos e perceções de auto-valor baixas. De igual modo, não é fácil para a pessoa assexual sentir que não consegue corresponder à necessidade do outro. Todavia, é possível negociar linhas intermédias”, explicou a especialista.

Tal como elas, Rute afirma que é possível uma pessoa demissexual e outra alossexual estarem numa relação amorosa: “Se a pessoa demissexual se apaixonar por uma pessoa alossexual, ou se existir entre essas pessoas um vínculo psicológico ou afetivo importante e a pessoa alossexual tiver as relações sexuais que desejar ter, dentro ou fora dessa dinâmica relacional”, exemplificou a jurista. Segundo a mesma, ao contrário da pessoa alo, é provável que a pessoa demi, por mais ativa que seja sexual e/ou romanticamente nessa parceria, nunca venha a sentir que o sexo e o romance são a grande prioridade nessa ou noutra relação. É isso que as distingue. “É muito importante que as pessoas envolvidas tenham consciência deste facto, sob pena de desenvolverem falsas expectativas acerca dessa relação”, alertou.

Incompreensão e invisibilidade

No que toca às maiores dificuldades que uma pessoa assexual encontra no dia-a-dia, de acordo com Alice, começa logo, de uma maneira geral, com o não reconhecimento da orientação sexual (seja pelo próprio ou por outros, por desconhecimento ou descrédito). “Isso pode levar a que uma pessoa se sinta incompleta, doente, disfuncional e se iniba de explorar o seu contacto com outros”, afirmou. “De modo específico, na assexualidade um dos maiores desafios do quotidiano é lidar com a omnipresença de sexo ou ideias de sexo na literatura, em teorias filosóficas e sociais, nas publicidades, no cinema, nos conteúdos televisivos, etc. e com o próprio interesse constante de discussão que há à volta do tópico”, revelou, acrescentando que “não há muitos conteúdos que tenham em conta a nossa experiência e nos quais nos possamos ver representados”.

Além disso, para as pessoas assexuais que também têm alguma deficiência ou doença física ou mental, pode ser muito mais difícil navegar pelas questões que os assexuais no geral já se colocam, “porque isso se mistura com o modo como vivem a sua condição”. “Eu própria vivo essa dificuldade, porque a minha assexualidade foi sempre vivida a par do meu histórico de doença mental”, admitiu.

Porém, nem tudo é mau. Rita Alcaire vê uma evolução no que toca à representatividade. “Sinto que o entendimento sobre a assexualidade tem aumentado nos últimos anos, muito graças ao ativismo assexual e à presença de pessoas assexuais nos media, falando sobre a sua experiência vivida e contribuindo de forma muito construtiva para quebrar mitos”, explicou, frisando que mesmo com estas mudanças, a ideia que é propagada como sendo a narrativa única e experiência válida – pela escola, pela família e pelos media –, é heteronormativa, e é a de “validar e reforçar socialmente estar em relações de cariz amoroso e sexual”. “E isso faz com que seja difícil desgarrar o sexo do romance, considerados obrigatórios nesta equação”, acrescentou. Segundo a investigadora, ser assexual e/ou arromântico ainda são desvalorizadas como não sendo identidades válidas, ainda são encaradas como “opções pessoais” ou “falhas no desenvolvimento”. “Estes retratos unidimensionais infantilizam, ou pior, desumanizam as pessoas e desconsideram as múltiplas formas de intimidade que existem na comunidade”, lamentou.

Para combater essa invisibilidade, de acordo com a jurista, seria necessário haver mais informação e educação que contrariasse a invisibilidade do próprio conceito de assexualidade e desmistificasse as ideias falsas que existem sobre o tema e um modelo societário não-patriarcal, “porque esse continua a ser a grande origem deste e de outros tipos de apagamento social, de injustificadas e gritantes desigualdades, da ausência de coesão e permanente fragmentação social, assim como da solidão e desamparo psicológico de muita gente, quer assexual, quer alossexual”. Além disso, “tem também de passar por uma alteração da proteção injustificada que, juridico-constitucionalmente se dá, ainda, em ordenamentos como o nosso, ao atual modelo patriarcal, monogâmico, sexo-amatonormativo de família”, continuou Rute. Para si, quem quiser permanecer numa relação monogâmica baseada no sexo e no romance deve poder, obviamente, fazê-lo, mas já sem os privilégios de que goza atualmente em relação a quem não se revê nesse tipo de organização familiar: “Há poucos meses, houve, por exemplo, uma decisão histórica de um tribunal sueco que deu razão a uma pessoa que vivia com outra, em regime de comunhão de mesa e de habitação, mas não de leito, na disputa pela respetiva herança, em conjunto com os seus familiares. O tribunal determinou que o essencial era a existência de um vínculo emocional de confiança entre ambas e não propriamente de uma relação de natureza sexual, para que a pessoa que vivia com a autora da herança a ela tivesse direito”, rematou.

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Thursday, October 27, 2022

"Entrego o corpo à medicina" - Namorado de Filipa Torrinha inicia ciclo de tratamentos contra o cancro - Fama Show

João Lamoza revelou em agosto que estava a lutar contra um cancro nos testículos. A sua namorada,  Filipa Torrinha Nunes, mostrou-se sempre seu ao lado nas redes sociais.

O ex-ator de 34 anos revelou recentemente que colocou uma prótese no testículo onde estava o tumor. No entanto, esta quinta-feira, 27 de outubro, João contou na sua conta de Instagram que vai dar início aos tratamentos de quimioterapia.

“Esta será a minha casa para os próximos dias com a esperança que possa dar por encerrado este capítulo. 1 ciclo de 3 semanas, só mais 3 semanas, está perto”, começou por escrever na legenda da publicação.

“Toda esta ideia de ter químicos a entrar por mim a dentro sem fazerem a seleção do que é bom ou mau é assustadora. Está aqui alguém que só toma um ben-u-Ron em casos extremos. Agarro-me às palavras daquele sábio grego que uma vez disse ‘Aguenta e não chora’ e tento fazê-lo!”, acrescentou.

“Entrego o corpo à medicina, a mente à experiência de quem já passou por cá e o espírito à convicção que tudo passa!”, rematou.

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Wednesday, October 26, 2022

"Perdi o trabalho, os meus pais, a minha melhor amiga" - Leonor Poeiras assume depressão - Fama Show

Leonor Poeiras atravessa uma fase mais complicada na sua vida. Afastada há vários meses da televisão, e a enfrentar um processo em tribunal contra a antiga estação para a qual trabalhava, a comunicadora tem vindo a utilizar as suas redes sociais para partilhar com os seus seguidores o atual momento que atravessa.

De acordo com o site A Televisão, na manhã desta quarta-feira, dia 26 de outubro, Leonor Poeiras fez um direto no Instagram onde, para além de falar da questão judicial, abordou o facto de estar a lutar contra uma depressão.

Não é uma questão de ficar melhor, é de aceitar. Ok, não estou numa fase boa. Perdi o trabalho, perdi os meus pais, perdi a minha melhor amiga“, disse a ex-apresentadora, referindo-se, neste caso, a Mariama Barbosa, que morreu a 29 de julho deste ano, vítima de um cancro no estômago.

Tive de aceitar as coisas que me aconteceram e tentar projetar o futuro. Tive de tentar evitar maus pensamentos“, contou ainda. “Tenho dias ótimos, muito bons. Mas as minhas noites continuam a ser muito complicadas. E vai ser assim até a minha vida estabilizar. Já não falta muito, mas ainda falta um bocadinho“.

De acordo com a site já referenciado, Leonor Poeiras falou ainda do seu processo contra a TVI: “O meu advogado ajudou a que me sentisse melhor, a partir do momento em que se sentou e ouviu a minha história toda. Até estou emocionada, porque foi muito importante para mim. É uma loucura perder o trabalho e processar um canal. Ao fazer isso, perco oportunidade em todos, porque estou a denunciar o que se passa na televisão“, disse.

No final, em desabafo, Leonor Poeiras confessou: “Eu não tenho pai nem mãe, não tenho esse apoio. Sermos órfãos mexe muito connosco. Parece que ficamos sozinhos. Quem me pôs no mundo, já não está cá“, lamentou.

Leonor Poeiras mostra rosto do filho em foto inédita: “Adoro ser mãe”

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"Perdi o trabalho, os meus pais, a minha melhor amiga" - Leonor Poeiras assume depressão - Fama Show
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Tuesday, October 25, 2022

Dulce Pimenta, de 'Casados', pede ajuda para transladar o corpo do irmão para Portugal - Fama Show

Dulce Pimenta está a viver um momento muito doloroso. A ex-concorrente do programa ‘Casados à Primeira Vista’, da SIC, perdeu o irmão de 59 anos.

Nesta fase difícil, a ex-mulher de João Pires recorreu novamente ao Facebook para pedir ajuda para transladar o corpo de Luís Pimenta, que morreu no dia 17 de outubro, em Benguela, Angola. Agora, a família quer trazer o corpo para Portugal com o objetivo de dar um último adeus.

DULCE PIMENTA, DE ‘CASADOS À PRIMEIRA VISTA’, DEVASTADA: “JÁ NADA SERÁ COMO ANTES”

No entanto, os custos são muito elevados: “A família pretende transladar o corpo para Portugal, para o seu lugar de repouso final. Infelizmente, os custos são muito elevados, pelo que precisa de todo o apoio possível. A Agência Funerária Correia, de Moncarapacho, estima um valor a rondar os 17 mil euros, lê-se no apelo.

A todos os que queiram e possam ajudar neste momento tão difícil, agradece-se o contributo com donativo através de conta criada para o efeito, sendo titular a filha de Luís Pimenta”.

Mais informações em baixo:

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Dulce Pimenta, de 'Casados', pede ajuda para transladar o corpo do irmão para Portugal - Fama Show
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Alta tensão no Big Brother. Miguel Vicente e Catarina Severiano em forte desentendimento - TVI

A casa do Big Brother viveu momentos de grande tensão esta terça-feira. Logo de manhã, a casa acordou virada do avesso, com tudo desarrumado. Os concorrentes lançaram acusações uns aos outros. Miguel Vicente, um dos líderes da semana, afirmou que acordou a meio da noite e deu com a cozinha, a casa de banho e o exterior completamente desarrumados e que depois disso escondeu o pão, o leite e os cigarros.

Mais tarde, Miguel Vicente mostra-se irritado por um par de cuecas com piripiri continuar em cima dos seus calções. Miguel e Catarina envolvem-se numa forte discussão. «Vai falar da tua família», diz Miguel Vicente para Catarina Severiano, atirando água e colocando sabonete no cabelo da colega.

Catarina Severiano fica perturbada. «Não tolero isto a ninguém. Nenhum homem me faz isto. Mas ele pensa que está onde? Ele que vá fazer isto às mulheres dele, mas está a brincar com quem? Palhaço!», declarou Catarina.

«Aquilo que tu fizeste é uma falta de respeito. Tens que nascer muitas mais vezes para me faltares ao respeito e eu ter medo de ti. Ouve aquilo que eu te digo. Tu és baixo, gozas com as pessoas, fazes o que te apetece. És um monstro!», disse ainda Catarina.  

«Não tem que falar da minha irmã e da minha mãe. Mas ela tem alguma coisa que falar da minha irmã e da minha mãe?», respondeu Miguel.

Depois disto, Miguel Vicente pediu desculpa a Catarina e assumiu não ter estado bem. Catarina não aceitou as desculpas e disse que falaria na cadeira quente. 

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Alta tensão no Big Brother. Miguel Vicente e Catarina Severiano em forte desentendimento - TVI
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Beatriz Gosta revela: "Estou muito doente" - SAPO Lifestyle

Beatriz Gosta, como é conhecida Marta Bateira, partilhou um vídeo nas stories da sua página de Instagram onde revela que está "super doente".

"Estão aqui a perguntar por que estou desaparecida. Estou muito doente, mesmo", começou por dizer, falando de seguida dos sintomas.

"Estou com febre, com tosse, com muito ranho e com umas borbulhas no corpo todo, acho que é da febre, arrebenta tudo... Não sei o que é que isto é", acrescentou, contando ainda que a filha também está doente.

"A Luiza também está com a virose, foi ela que me pegou, está com ranho, com tosse e com menos febre do que eu", explicou.

De seguida, publicou uma fotografia de um teste negativo à Covid-19 e revelou, mais tarde, que se deslocou ao hospital.

Veja tudo no vídeo da galeria.

Leia Também: Beatriz Gosta dá os parabéns ao pai da filha e partilha fotos únicas

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Beatriz Gosta revela: "Estou muito doente" - SAPO Lifestyle
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Monday, October 24, 2022

Ativistas climáticos atiram puré de batata e destroem quadro de Monet avaliado em 110 milhões de euros - MAGG

Dois ativistas alemães que fazem parte da plataforma Letzte Generation (Última Geração), que luta contra as alterações climáticas, destruíram este domingo, 23 de outubro, um quadro do pintor francês Claude Monet, avaliado em 110 milhões de euros, atirando-lhe puré de batata líquido. Depois, antes da chegada dos seguranças, encheram as mãos de cola e colaram-se ao chão e às paredes, um hábito cada vez mais comum entre os protestantes. Esta intervenção foi uma forma de chamar à atenção mediática para o problema das alterações climáticas, conforme explicou a plataforma Letzte Generation. Mas não se pode dizer que tenha recolhido um apoio massivo entre os cidadãos. Muito pelo contrário.

O incidente aconteceu no Museu Barberini, em Potsdam, perto de Berlim, na Alemanha. Os dois ativistas, vestidos com coletes laranja, aproximaram-se do quadro "Les Meules", pintado entre 1890 e 1891 por um dos maiores génios do impressionismo, o francês Claude Monet, e atiraram-lhe um balde de puré de batata líquido, perante o olhar impávido de quem por ali circulava. Um outro ativista filmou a cena e partilhou na conta de twitter da Letzte Generation.

Veja aqui o vídeo:

"Fazemos deste #Monet o palco e o público a audiência. Se é preciso atirar puré de batata ou sopa de tomate a um quadro para que a sociedade se lembre de que o uso de combustíveis fósseis está a matar-nos a todos, então, vamos vamos atirar puré de batata a um quadro", escreveu a organização no post publicado no Twitter.

Mas não se pode dizer que as reações gerais tenham sido as mais agradáveis para a Letzte Generation. Foram muitas as críticas à forma escolhida pelos ativistas para protestarem. "Independentemente do vosso fim, nada legitima os meios que usaram", criticou um utilizador. "Se a protecção do clima tem bárbaros como amigos, já não precisa de inimigos", pode ler-se nos muitos comentários.

Recentemente, a 14 de outubro, outro grupo de ativistas ambientais, agora da plataforma Just Spot Oil, já tinha atirado latas de sopa de tomate a um quadro de Vincent Van Gogh, na National Galllery de Londres. Após terem atirado a sopa ao famoso quadro dos girassóis, colaram-se à parede. Um deles, gritou então: "O que é que vale mais, arte ou vida? Valerá mais do que a comida? Mais do que a justiça? Está mais preocupado com a proteção de um quadro ou com a proteção do nosso planeta e das pessoas?", gritou.

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Saturday, October 22, 2022

Entrevista a Susana Areal, a mulher em guerra com Cristina Ferreira. "Ela não faz ideia nenhuma do que está... - MAGG

Susana Areal tem 46 anos é divorciada, tem um filho com 13, é licenciada em Gestão e é profiler. Era uma perfeita desconhecida para a maioria das pessoas, mas passou a estar no centro de muitas discussões depois de Cristina Ferreira ter falado dela nas suas "Cristina Talks" de dia 15 de outubro. E falou para lamentar a forma como Susana Areal a tinha retratado numa análise sua que fez nas redes sociais. “Esta sou eu nas palavras de alguém que não esteve comigo um único minuto da vida dela. Esta sou eu na perceção de alguém que acha que sabe de mim", disse Cristina Ferreira. A indignação da apresentadora teve que ver com o post publicado por Susana Areal a 29 de setembro, em que fez um profiling de Cristina, dizendo que a diretora da TVI "precisa de ser o centro das atenções", que "adora ser bajulada e só quem a engraxa é que se safa" ou "sente-se o centro do mundo e tudo tem de girar à sua volta". 

Mas o que é ao certo um profiler? O que faz? Qual a base científica deste trabalho? A MAGG entrevistou Susana Areal, que falou sobre o seu trabalho, sobre a polémica com Cristina Ferreira e garantiu: "Senão lhe tivesse tocado bem lá no fundo o perfil que lhe tracei, não teria tido a reação exagerada que teve ao “responder-me” perante 3000 pessoas". Leia a entrevista completa.

O que é um profiler?

Um profiler é um especialista que utiliza determinada metodologia para traçar o perfil de uma pessoa. Ao traçar-se o perfil de alguém consegue saber-se (com precisão) como é a pessoa nesta fase da sua vida, e extrapolar como terá sido até agora e como poderá evoluir. Na SWAT, somos profilers comportamentais, o que não deve ser confundido com profilers forenses ou criminais. No meu caso desenvolvi a mais completa ferramenta de profiling a nível mundial, para o mercado empresarial, que é a única que consegue dividir as pessoas/clientes/ colaboradores em 1536 perfis diferentes. Para se ter uma ideia, até então só existiam o DISC (que divide em 4 perfis), o Eneagrama (que divide em 9) e o teste Insight (que divide também em 4).

Essa ferramenta que desenvolveu é mais específica, é isso?

Sim. Considerei muito redutor dizer que 25% da população era toda igual. Portanto, dediquei os últimos 18 anos à investigação, desenvolvimento e melhoria contínua de uma ferramenta capaz de nos dizer com o máximo de detalhe possível o que caracteriza cada pessoa.

Mas ao certo que tipo de formação tem de ter uma profiler?

Aquilo que eu considero um bom profiler comportamental, deve ter todos os módulos que ensinamos e que compõe a ferramenta, complementados com linguagem corporal e micro expressões. Profiling, não é Psicologia, não vamos tratar ninguém.

Então o profiling serve para quê, ao certo?

Com a nossa ferramenta de profiling nós ensinamos, por exemplo, equipas de liderança, comerciais, serviço ao cliente e recursos humanos das empresas a identificar o que precisa uma determinada pessoa numa determinada fase da sua vida (como gosta de ser tratada), o que a motiva (ou seja o que a leva à ação que pode ser comprar algum produto, aceitar uma proposta de emprego, um novo projecto etc.), como toma as suas decisões (se é influenciável ou não). São alguns exemplos.

Mas então em que tipo de situações são contratados profilers profissionais?

Nós somos contratados pelas empresas para ensinar e treinar as suas equipas de vendas e serviço ao cliente a aplicarem as ferramentas de profiling, criando empatia com qualquer cliente em poucos segundos. Aprendem a fazer as perguntas certas e ajustarem totalmente a sua forma de se posicionar, movimentar, falar, apresentar o produto/ serviço/ solução ao cliente que têm à frente tornando o fecho da venda em algo natural, aumentando substancialmente o índice de satisfação de cliente e, consequentemente, a sua retenção.

Somo também chamados para treinar equipas de liderança e de recursos humanos a utilizarem o profiling para melhorar o ambiente nas equipas, os resultados que obtêm e a motivação de cada colaborador.

Pode relatar um caso profissional em que já tenha estado envolvida e que tenha tido uma boa resolução graças ao trabalho de profiler?

Todos os nossos clientes, no mínimo, aumentam em 20% as vendas. E dispara o índice de satisfação de clientes e a retenção que são os indicadores principais no mercado, nos dias de hoje. Repare, os clientes não contratam um profiler, eles contratam um Formador em profiling que ensine cada elemento da sua equipa a ser ele próprio um Profiler. Isto, se estudar o suficiente e se aplicar como se exige nesta ferramenta, pois não bastam meia dúzia de dias de formação — são programas de um ano com treinos semanais.

Mas algum caso concreto?

Sim, a Opel Europa comprou os primeiros 4 módulos da nossa ferramenta. E com isso obteve os melhores resultados de sempre com uma formação comportamental por toda a Europa. O comentário que recebi do responsável de formação europeu foi que os resultados obtidos com a nossa ferramenta eram “outstanding” (excecionais).

Quais são os critérios que são usados por um profiler para analisar uma pessoa?

Num contexto empresarial, os profilers aprendem, passo a passo, o que observar, que perguntas fazer e como testar se o perfil está correcto. A pessoa deve ser vista como um todo e no final perguntar sempre: Este todo faz sentido? O contexto é tudo!

Agora, com a pandemia, e a paragem do mercado empresarial, comecei a “brincar no Instagram” e a ensinar também pessoas individuais a traçar perfis. Tem sido maravilhoso ver como casais se passaram a dar melhor, pessoas aprenderam a lidar com as suas chefias, filhos, pais, amigos, colegas, etc.

Se queremos analisar a pessoa como pessoa temos de a ver em vários contextos ou provocar momentos de relaxe para que consigamos traçar a sua baseline (comportamento padrão). Só depois disso poderemos saber o que é significante ou não naquela pessoa. O mesmo gesto ou posição não quer dizer a mesma coisa em pessoas diferentes… e é aqui que muito profissionais falham. Dependendo do perfil e do contexto em que se encontra alguém, um gesto pode ter muita importância ou não significar absolutamente nada.

Mas quanto tempo demora, em média, esse trabalho de analisar alguém?

Há duas situações distintas: em contexto empresarial, em que se está a traçar o perfil com a pessoa à sua frente, pode demorar apenas 10 minutos se a pessoa for uma pessoa extrovertida e que responda com naturalidade. Caso seja introvertida demora um pouco mais.

Mas analisar micro expressões é todo um outro mundo. Micro Expressões são movimentos involuntários dos músculos faciais que duram meio segundo ou menos. A pessoa sente a emoção, e o seu cérebro límbico mostra essa micro expressão. Mas só depois a informação chega ao neocórtex (cérebro consciente/ racional). Ou seja, a pessoa sente e mostra antes de ter consciência da emoção. Daí ser uma das melhores ferramentas de apoio na deteção da verdade ou da mentira, pois não é passível de ser forjada.

Um trabalho, a sério, de análise a este nível, por exemplo, de um debate político pode demorar entre 8 a 10 horas de trabalho. Nestes casos, é necessário analisar frame a frame para nos assegurarmos de que não escapou nenhuma micro expressão. De seguida, temos de ver quando ocorreu, associada a que palavras, qual o contexto e levantar as hipóteses.

Mas o profiling tem alguma base científica?

Sim. A ferramenta de profiling SWAT tem por base o coaching, a Programação Neuro-Linguística (PNL) e a Psicologia. Existem inúmeros estudos desenvolvidos nestas áreas. Por exemplo, ao nível das micro expressões, o Patryk e a Kasia Wezowski, fundadores do Center for Body Language que a SWAT representa em Portugal, levaram a cabo um estudo para a Harvard Business Review em que demonstraram que aprender micro expressões aumenta em 10% a inteligência emocional e 20% as vendas. A Paul Ekman International também apresenta estudos científicos nesta área desde os anos 60. Existem inúmeros estudos científicos.

Mas é possível aplicar isso sem se conversar uma única vez com a pessoa analisada?

Num contexto empresarial em que estamos a lidar com pessoas que nunca vimos, não. Precisamos sempre de estar com a pessoa, analisar como se movimenta, veste, caminha, fala, que palavras utiliza, como se expressa, se vem ou não preparada, enfim. Há uma série de pormenores que vemos nos primeiros segundos de contacto. De seguida fazemos perguntas-chave, como se fosse uma “conversa normal”, e que nos respondem a uma parte fundamental da ferramenta.

E os resultados nessas análises são fiáveis?

Seguindo a metodologia passo a passo, dificilmente se erra.

Mas quando fez a análise a algumas figuras públicas, como a de Cristina Ferreira, por exemplo, não fez nada disso. Até porque nunca esteve com ela.

Analisar alguém sem se ver uma única vez só é possível se se tratar de uma figura pública, que se exponha em vários contextos. Aí sim, conseguimos ter uma baseline e, a partir desse ponto, traçar o perfil. Mas exige vermos vários vídeos, em situações diferentes, nada de precipitações. Se tivermos esse material, sim, o rigor científico é o mesmo, mas sem vídeos, em contextos diferentes, não se pode traçar um perfil.

Mas não teme que possam ver estes trabalhos de profiling a figuras públicas como um trampolim fácil para a fama?

Eu detesto fama. Não gosto de me expor, sou uma pessoa extrovertida mas reservada ao mesmo tempo. Não me agrada nada aquela parte dos vestidos pomposos e muita produção que a fama exige.

Mas é bom para o seu negócio.

Eu sou uma empresária. Não é fama que eu quero. Traço perfis a figuras publicas para divulgar a minha empresa, para que os directores comerciais e de recursos humanos percebam o que podemos ensinar às suas equipas. O profiling era praticamente desconhecido em Portugal e, neste momento, já mais pessoas têm curiosidade em saber o que é. Este é o meu objetivo: alargar a carteira de clientes.

Mas aceita as críticas de Cristina Ferreira de que não pode criticar da forma como a criticou (ou analisou de forma crítica) sem que tenha alguma vez estado com ela um só minuto?

Aceito no sentido em que ela não faz ideia nenhuma do que está a falar. Eu sou católica e há uma frase na Bíblia que diz: “Perdoai-lhes, Senhor, que não sabem o que fazem”. A Cristina Ferreira é fantástica em marketing e na apresentação de programas. Mas se não lhe tivesse tocado bem lá no fundo o perfil que lhe tracei, não teria tido a reação exagerada que teve ao “responder-me” perante 3000 pessoas. O que fez foi não querer aceitar para si própria tudo o que escrevi e tentar mostrar aos outros que eu estava errada, tentar descredibilizar o que disse e aproveitar para se fazer de vítima criando empatia com o público (muito bem feito ao nível do Marketing, quando tira o vestido vermelho e aparece descalça, com a T-shirt que usa para dormir e os calções que já conhecemos das suas caminhadas).

Mas compreende que é difícil entender-se como pode fazer uma análise como a que fez sem nunca ter estado com ela.

Se há pessoa neste país em que é fácil traçar um perfil rigoroso sem margem para dúvidas, pois a vemos em todos os contextos e mais alguns, é a Cristina Ferreira. Ela mostra-nos toda a sua rotina. Só não sabíamos como dormia mas, até isso, já ficámos a saber. Foi importante partilhar connosco que não anda de tacões do quarto para o WC, mas se descalça como o comum dos mortais.

Susana Areal diz que Cristina Ferreira nunca teria a humildade de aprender consigo
Susana Areal diz que Cristina Ferreira nunca teria a humildade de aprender consigo

Mantém então tudo o que disse sobre ela?

Ao fazer este teatro, provou uma vez mais que estava certo todo o perfil que tracei, e que ressoou lá dentro ao ponto de me responder. Tive apenas pena de duas coisas: primeira, que não aproveitasse para se informar em vez de me atacar; segunda, que não tivesse aprendido nada, pois estavam ali implícitas várias lições de liderança que é algo que tem demonstrado necessitar desde que um cargo deste nível lhe foi atribuído. Mas é o que é. Há fases da vida em que aprendemos e outras em que estamos demasiado centrados em nós mesmos.

Mas arrepende-se de ter usado expressões como “bajular” ou “dar graxa” quando a analisou?

Nada. Eu reitero cada palavra. Mais: não disse tudo pois trata-se de uma amostra do meu trabalho, quem quiser aprender mais temos cursos para isso, e o Instagram só me permite 10 imagens em carrocel.

Depois desta situação, a Cristina ou alguém da equipa dela falou consigo?

Ninguém. Silêncio absoluto até me responder com aquele golpe de marketing bem montado. Há que lhe tirar o chapéu, nisso é muito boa. A Cristina jamais teria a humildade de querer saber mais, repare que o foco dela foi em descredibilizar e vitimizar-se, nunca em aprender.

Foi muito atacada ou insultada após ter feito a análise a Cristina Ferreira?

Surpreendentemente, 90% das mensagens que recebi foram a dar-me os parabéns pela coragem. No princípio, não percebi a que coragem se referiam e dizia isso mesmo, que não era coragem, não era uma crítica, era apenas uma análise sem qualquer emoção associada. E respondiam-me: nem imagina o que aí vem! E não imaginava mesmo.

E críticas?

Recebi umas dezenas de críticas de haters, mas demasiado básicos para serem levados a sério… Quando tu detestas festas e espalhafato e tudo o que envolve a vida dela e te chamam “invejosa”, “querias era estar no lugar dela” o que podemos responder? Eu ri-me com os mais criativos, a alguns respondi e os mais básicos ou mal-educados apenas bloquei e apaguei. Assunto arrumado, não tenho tempo na minha vida para quem não quer aprender. A minha vida é ensinar. Não há nada que ela tenha na vida, e que eu goste, que eu já não tenha tido ou vivido, portanto não há lugar a qualquer inveja. O que ela tem que eu não tive ou não vivi eu detesto que é a falsidade, a ostentação, o faz-de-conta.

Foi o caso mais grave da sua carreira ou já teve alguma outra situação pior ou idêntica?

Para mim, não foi nada grave, vejo esta situação como divertida. Vamos pensar: eu coloco uma caixa de mensagens e pergunto que figura publica é que os meus seguidores queriam conhecer o perfil, eles votaram Cristina Ferreira (com grande avanço em relação aos seguintes) e eu analisei… De repente, vejo-me em tudo o que é sites e revistas, e a minha análise a tomar proporções que nunca imaginei. Lá está a importância do contexto: eu tenho 13 mil seguidores, fiz a análise para eles. Não sou ninguém no Instagram. Então, depois do choque inicial, até achei giro. É todo um mundo novo com que estou a ser obrigada a aprender a lidar num curto espaço de tempo.

Já sentiu alguma vez que se enganou redondamente sobre alguém num trabalho de profiling? 

Até hoje, felizmente, nunca. Se algum dia vier a acontecer, obviamente que serei a primeira a pedir desculpa, como já pedi em situações em que fui injusta com alguém em determinada situação mundana. Não tenho qualquer dificuldade em pedir desculpa se errar, mas ninguém me obriga a calar-me quando tenho razão.

Não sente que ao expor as conclusões publicamente do seu trabalho pode estar a prejudicar a imagem de uma pessoa e a causar-lhe prejuízos pessoais e eventualmente profissionais? 

Muito pelo contrário. Acho que se a pessoa for inteligente o suficiente para escutar e refletir, posso estar a ajudá-la, e muito, na sua carreira. Eu só analiso pessoas que elas próprias se expõem publicamente, jamais faria isso a anónimos (até porque não poderia fazer sem ao menos uma live para perguntar o que preciso e analisar o que necessito ver). Não sou eu que prejudico ninguém, as pessoas é que agem de determinada forma, eu só explico o que isso significa e que consequências positivas ou negativas podem ter para a pessoa e para quem a rodeia. É quase serviço público.

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Barraco! Miro Vemba ‘passa-se’ com Frederica Lima: “Foi a primeira e última vez que fala ... - Hiper Fm

Na noite de sexta-feira, dia 21 de outubro, o ambiente na casa do ‘Big Brother’, azedou.

Durante uma atividade que deveria ser divertida, Miro Vembra ‘exaltou-se’ com Frederica Lima e acabou em discussão.

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O concorrente ficou afetado após Frederica Lima ter usado a expressão “porra” e avisou: “Vou dizer uma coisa, não gosto quem fale assim comigo, nunca te falei porra. Eu pedi. Está me falando porra porquê? Já te faltei ao respeito eu? Não te avisei que ia passar?”.

Frederica Lima respondeu: “Estás a falar (ao respeito) a todos. (Avisaste que ias passar) da casa de banho para o quarto Miro, não é andares aqui de um lado para o outro”.

“Não Miro, estás a faltar ao respeito. Desculpa lá. Estás a faltar ao respeito a toda a gente” – acrescentou.

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Miro Vemba rematou: “Nunca mais voltes a falar assim comigo, não gosto de faltas de respeito e nunca faltei ao respeito a ninguém. Foi a primeira e última vez que falaste assim comigo”.

Veja o momento aqui.

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Barraco! Miro Vemba ‘passa-se’ com Frederica Lima: “Foi a primeira e última vez que fala ... - Hiper Fm
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Friday, October 21, 2022

Cristina Ferreira expõe intimidades e chora com o público. Os segredos da nova mina de ouro da estrela - Flash

A experiência está feita e lançou os alicerces daquilo que será parte da vida de Cristina Ferreira daqui para a frente. Inspirada no modelo da apresentadora americana Oprah Winfrey, a portuguesa decidiu criar a sua própria palestra motivacional, a que chamou 'Cristina Talks'.

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Cristina aposta em novo negócio
Em Gondomar, encheu um pavilhão com três mil pessoas e, num discurso estudado ao pormenor, levou o público às lágrimas e chorou com ele. Falou sobre bullying, amores, separação, traumas do passado, das decisões mais polémicas da sua carreira e, acima de tudo, explicou como se "empoderou" para ser "A" Cristina dos dias que correm. Ao revelar-se sem capas, como uma mulher comum, que chora e também sofre de amor, Cristina pôs-se lado a lado com quem a segue e o resultado foi um sucesso estrondoso que agora a estrela vai transformar em negócio.
O sucesso foi tal que o próximo evento já está marcado e Cristina Ferreira vai agora juntar-se ao público da capital para solidificar um projeto que, se tudo correr bem, promete tornar-se num negócio milionário. Só na primeira palestra, a apresentadora tinha mais de uma dezena de marcas envolvidas, convidados famosos como Carolina Deslandes e bilhetes à venda por 19 euros.
Cristina Ferreira aposta tudo em palestras motivacionais
Segundo The Mag apurou, a apresentadora, inspirada no sucesso de Oprah Winfrey, quer fazer deste um caso feliz em Portugal e, tal como a norte-americana, criar vários projetos paralelos a partir das 'Cristina Talks', como lançar um livro. Se levar à letra e seguir à risca o percurso de Oprah, no futuro a estrela apostará também no seu próprio canal.
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Cristina Ferreira com o seu editor literário, Rui Couceiro, nos bastidores de 'Cristina Talks' Foto: instagram


O "LUTO" PELO EX-COMPANHEIRO

Para quem assistiu ao primeiro Cristina Talks, parte do sucesso da conferência passou pelo facto de a apresentadora ter partilhado, num relato intimista, o que foi a sua vida pessoal, nomeadamente as questões mais privadas, sobre as quais muitas vezes se excusa em falar.

O pai do filho, António Casinhas, foi um dos temas em destaque, em particular a dificuldade de Cristina em seguir em frente após a separação. "Separei-me de uma pessoa com quem tinha vivido quase 20 anos. E aquela pessoa era a única coisa que tinha para o meu futuro. Não tinha imaginado outro. Quando acaba, o que é o meu futuro? Por que não imaginei outra coisa?", começou por questionar-se.

Os momentos mais felizes de Cristina Ferreira e António Casinhas

"O Goucha é o único que sabe, porque foi a pessoa que esteve lá todos os dias. Foi um luto muito difícil, porque não via futuro, até ao dia que percebi que, se eu não gostasse de mim, seria impossível continuar", disse, perante uma platéia emocionada, inspirando o público a seguir o seu exemplo de superação.

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A apresentadora não desiste do sonho de subir ao altar.
Se, por exemplo, na sua famosa palestra Oprah fala sobre como superou um passado de abusos para se tornar numa das mulheres mais poderosas do mundo, Cristina, com uma infância particularmente comum, acabou por transformar a sua história com o pai do seu filho no seu momento transformador.

CANSAÇO DA TELEVISÃO

Mas as confissões para três mil pessoas - mais as que das mesmas tomam conhecimento nas redes sociais e imprensa - não ficam por aqui. Nos seus desabafos [estudados] na conferência, Cristina Ferreira falou ainda da sua transferência polémica da SIC para a TVI e desvalorizou o tempo que passou na estação de Paço De Arcos. "Costumo dizer que não estive na SIC, estive no ‘O Programa da Cristina’. E não tenho dúvidas que será para sempre um dos melhores programas diurnos de sempre, não tenho problema nenhum em dizer isto", afirmou.

Num instante tudo muda! Quando Cristina Ferreira e Daniel Oliveira eram amigos
Sobre os dias que vive na TVI, a estrela não teve problemas em afirmar que, como qualquer pessoa, tem os seus momentos de saturação. No entanto, diz que está de pedra e cal na estação. "Acreditem, ninguém me tira dali a não ser que eu queira", garantiu, acrescentando: "E se perguntarem se já quis sair dali, a resposta é sim! Quis fazê-lo há 15 dias!", disse, surpreendendo a audiência. "Não estavam à espera, pois não?!", questionou. Perante a revelação, acrescentou: "Só quis durante um minuto. No minuto a seguir já queria estar ali outra vez. Mas isso foi porque juntei à minha volta pessoas que acreditam da mesma forma que eu. Pessoas que no dia em que estou no chão me puxam para cima. E há outro dia em que sou eu que os vou buscar ao chão. É preciso encontrar as pessoas certas para estarem no nosso caminho".

Estas foram apenas algumas das revelações que Cristina fez em palco, mas muitas mais se seguirão. Até porque a ideia é a palestra não ser estanque, mas sim mutável, de forma a conquistar o maior número de pessoas possíveis e levá-las a assistir a mais do que uma conferência. 

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Thursday, October 20, 2022

Caras | Letizia elege vestido fúcsia para inauguração de exposição em Berlim - Caras

Esta terça-feira, dia 18, Letizia, fez-se acompanhar pela primeira-dama alemã, Elke Büdenbender, para a inauguração de uma exposição de arte vanguardista, cujas autoras são exclusivamente mulheres. Durante este ato oficial, inserido no âmbito da visita de Estado dos reis de Espanha à Alemanha, a rainha não contou com a presença do marido, Felipe VI, que se encontrava numa reunião com Bärbel Bas, a presidente do Parlamento alemão.

Para esta ocasião, a monarca optou por um visual elegante, composto por um vestido fúcsia, de comprimento midi, saia plissada e manga francesa, uma peça do estilista espanhol Moisés Nieto, que foi feita à medida e que teve um custo de 390 euros.  

Para completar, Letizia optou por uma pequena mala com estampado floral, modelo Toni Ballerina, da Furla (395 euros), um casaco comprido em tom camel, de Carolina Herrera, sapatos de salto nude, da Prada, uns brincos discretos de Gold & Roses e o seu inseparável anel Karen Hallam

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Luís Osório fala das mexidas no rosto de Ana Moura: "Terá enlouquecido? O que se terá passado com ela?" - Flash

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A fadista está diferente, mas não se sabe se foi da maquilhagem ou um procedimento estético.
O jornalista e escritor avança: "Tinha tudo, mas não se sentia feliz. Demasiados concertos. Demasiada pressão. A gravar discos que já não sentia. Sempre com as mesmas pessoas, com as mesmas rotinas, com os mesmos planos. A morte trágica do seu irmão fê-la repensar tudo. Deixou um disco a meio e embarcou na pandemia com a certeza absoluta de que desejava ser livre, ser feliz". Continua: "Este é um postal sobre a Ana Moura. Mas também é um postal sobre mim, sobre as minhas perguntas sobre a Ana, sobre os porquês que nasceram na minha cabeça. O que se terá passado com ela? Porque mudou tanto? Porque parece desejar ser outra quando gostamos tanto desta? Desejar ser outra voz, ser outra cara, ser outro corpo, ser o que não sabemos muito bem, o que nos perturba, o que nos confunde? Ao vê-la nos Globos de Ouro, nas fotografias da passadeira vermelha com o músico Pedro Mafama, pai da sua primeira filha. Ao vê-la sorridente, muito bem-disposta, aparentemente feliz, mas tão diferente da imagem que tinha como garantida, perguntei e perguntei e voltei a perguntar no almoço do dia seguinte."Viste a Ana Moura nos Globos de Ouro?"". Luís Osório opina ainda: "A Ana Moura quis ser livre. A sua vida de sucesso e a nossa veneração por ela não chegava. Quis ser o que o coração lhe pediu, fez as suas escolhas, apaixonou-se, mudou a vida, mudou a cara, mudou o reportório. E eu não gostei. Cheguei a levantar-me incrédulo, a exclamar um "como é possível, Ana? Porque foste estragar o que estava tão bem?". E só uns dias depois é que me caiu a ficha. Mas a Ana Moura não tem o direito de fazer o que lhe apetecer? Não tem o direito de mudar de produtor, de editora, de agência? Tem, claro que tem. Aliás, tem todo o mérito pelo risco de colocar tudo em causa, de poder perder tudo em nome de uma convicção profunda. Honra para ela. Honra para os que ousam, para os que arriscam, para os que não se acomodam ao que sabem que resulta, aos que são donos da sua vida. Por tudo isto, Ana Moura é hoje uma estrela maior do que antes. Mesmo que falhe".

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Luís Osório fala das mexidas no rosto de Ana Moura: "Terá enlouquecido? O que se terá passado com ela?" - Flash
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“Daniel Oliveira já não tem lágrimas para chorar” - Holofote - Holofote

O ‘Postal do Dia’, de hoje, Pedro Osório (TSF) é intenso. É intenso porque fala do ‘poderoso’ diretor de programas da SIC, destacando o seu percurso pessoal marcante. E inspirador!

Quem conhece a história pessoal sabe que, de facto, “Daniel Oliveira já não tem lágrimas para chorar”. Sabe que ele é um guerreiro. Mas vê-lo escrito, assim, no contexto em que Luís Osório o faz, é de enaltecer.

O jornalista admite que ficou curioso em saber mais sobre Daniel Oliveira, após a entrevista de Francisco Pinto Balsemão ao homem que “lhe tem garantido uma liderança inquestionável nos últimos anos”.

É assim que Luís Osório busca mais “coisas” sobre Daniel Oliveira, que justificam porque é que o profissional já não tem mais lágrimas para chorar.

O jornalista lembra que Daniel publicou um livro aos vinte anos e que teve uma infância e uma adolescência marcada pelo drama, contrastando com a vida privilegiada do patrão da SIC e do Expresso. Sendo que, ressalva, apesar de ter origens em berço de ouro, Balsemão soube gerir fortuna com trabalho.

Enfrentou o inferno

Mas Daniel Oliveira não. O seu percurso foi outro. As suas origens são de um bairro social, com progenitores que viveram para os vícios e as drogas duras, sem nunca se preocuparem com a sua existência.

Leia-se as palavras de Luís Osório: “Amparado pelos avós maternos bebeu do sofrimento e fez do sofrimento uma âncora de salvação. Talvez tenha sido esse o seu truque maior. Uma mãe que foi prostituta, que se tentou suicidar, que lhe virou as costas em nome do vício? Um pai que fez o mesmo, que foi preso, que não quis saber? A larga maioria tentaria escondê-lo, mas Daniel fez o contrário. Mostrou tudo. Encarou de frente o inferno, desafiou-o e nessa exposição ficou protegido para sempre. Fez do horror a arma mais poderosa de resistência contra o horror. Fez da condenação à derrota um instrumento da sua fortíssima ambição. Transformou a perda da infância, e a infelicidade mais funda, numa ficção que o ajudou a fundar a sua própria vida”.

Todos choram à sua frente

Esta crónica revela muito mais e termina da melhor maneira: “E o Daniel Oliveira é hoje uma estrela. Um vencedor, alguém que parece ter o “Toque de Midas”, seja isso o que for. A SIC continua à frente. E ele, no alto dos seus 41 anos, continua a fazer chorar os seus convidados. Um por um, uma por uma, todos e todas choram à sua frente. Todos choram, menos ele. As suas lágrimas nunca foram vistas pelo público. Como poderia chorar, pergunto eu. Como pode chorar alguém que gastou todas as lágrimas numa outra vida?”.

Daniel Oliveira, 41 anos, acumula a função de diretor de programas da SIC, com a apresenta do programa de entrevistas Alta Definição.

Veja mais notícias sobre o profissional, como esta aqui

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"Esta é a minha mãe. Precisa de um transplante de medula óssea" - SAPO Lifestyle

A jovem atriz Leonor Vasconcelos comoveu as redes sociais ao partilhar nas últimas horas um sentido apelo no qual revela que a mãe foi diagnosticada com leucemia e precisa de uma dador de medula.

"Esta é a minha mãe. Foi-lhe diagnosticada uma leucemia e está já no terceiro ciclo de quimioterapia. Precisa de um transplante de medula óssea para concluir o tratamento e, por isso, de encontrar um dador compatível", contou a atriz, juntando às suas palavras uma tocante fotografia da mãe.

Leonor reforçou o apelo para que sejam encontrados novos dadores de medula, permitindo assim ajudar a sua mãe e muitos outros doentes na mesma situação.

"A situação dela acordou-me para a necessidade de aumentar o número de registos no banco de dadores de medula, não só por ela, mas por todos os que estão na mesma situação. Um gesto simples que literalmente salva vidas. Agradeço a quem puder partilhar e espalhar a mensagem! Obrigada", completou, recebendo em seguida mensagens de apoio de nomes como Leonor Seixas, Laura Dutra, Ivo Canelas ou Joana Aguiar.

Veja aqui todas as informações sobre como doar medula.

Leia Também: Sofia Ribeiro apela: "Olhem por vocês, cuidem-se, toquem-se"

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Wednesday, October 19, 2022

Morreu Cláudio Biern Boyd, criador de "Dartacão e os três moscãoteiros" - Correio da Manhã

O criador de séries de animação como "Dartacão e os três moscãoteiros", "David, o gnomo" e "A volta ao mundo de Willy Fog", Cláudio Biern Boyd, morreu na segunda-feira, aos 82 anos, noticiaram os media espanhóis.

Cláudio Biern Boyd, que nasceu em Palma de Maiorca em 1940, foi guionista, animador, realizador e empresário. Na década de 1970, fundou o estúdio de animação BRB Internacional, que inicialmente era uma empresa de licenciamento e distribuição de séries de animação.

Cláudio Biern Boyd esteve durante décadas à frente do BRB, através do qual criou várias personagens que marcaram sobretudo a década de 1980 e que lhe valeram o epíteto de 'Walt Disney espanhol'.

A série "Dartacão", que foi exibida pela primeira vez na RTP em 1983, um ano depois de se ter estreado em Espanha, tem na base o romance de Alexandre Dumas, "Os três mosqueteiros", publicado originalmente em 1844, e um dos livros que Claudio Biern Boyd 'devorou' em criança.

"Há muitos anos, quando nasci, não havia televisão, o que fez com que me tornasse um devorador de livros. E os livros que havia naquela época eram de [Alexandre] Dumas, [Julio] Verne, [Emilio] Salgari, Charles Dickens... E o Dartagnan cativou-me. Eu conseguia vê-lo, era muito imaginativo", partilhou, em entrevista à agência Lusa, em julho do ano passado.

No final de década de 1970, quando estava a iniciar-se no "negócio das séries de animação", Claudio Biern Boyd lembrou-se de pegar numa história conhecida -- "porque é muito diferente chegar à RAI, à RTP ou à BBC com a história de Dartagnan ou com a história de Joana e Claudio, que não lhes interessa nada".

Estabeleceu, como em todas as suas séries, que "haveria muita ação, mas não violência" - "nunca há violência" -, e que o protagonista seria um cão, escolha que teve dois motivos.

"Se uma criança vê um desenho animado que tem a figura de um homem a lutar com outro com espadas, pode acontecer que na escola pegue num pau e outra criança também e comecem a lutar, mas se virem animais antropomórficos, que agem como não agiriam, tal não acontece", justificou.

Houve outro "motivo muito importante, que foi económico e de tempo": "Fazer o desenho de um cão é muito mais rápido e mais barato do que fazer o de um ser humano".

Na altura, recordou, pegou em 25 pesetas (moeda espanhola antes do euro) e comprou uma enciclopédia de cães. "Então à medida que fui criando as personagens ia vendo que raça usar", contou.

A enciclopédia serviu para desenhar praticamente todas as personagens, menos duas: Milady (que é uma gata) e Richelieu (que é um graxaim-do-campo, também conhecido como raposa dos pampas), "que são os maus".

"Porque não gosto de gatos e porque os graxaim-do-campo são aterradores", partilhou.

Quando questionado a que se deve o sucesso que a série teve na década de 1980, Claudio Biern Boyd confessou não ter "uma resposta concreta".

"Surpreendeu-me também a mim. Vendemos a série a mais de cem países em todo o mundo e passou em mais de 300 cadeias de televisão. Ainda dá em vários países e continua a ter êxito e aceitação entre as crianças. Penso que 60% a 70% do êxito deve-se ao guião. O senhor Dumas escreveu uma grande novela, porque tem de tudo: tem ação, tem bons, tem maus, tem amor, suspense, enganos", referiu.

Além disso, acrescentou, "o cão é uma figura simpática para as crianças, todas as crianças gostam de cães e isso também foi uma vantagem".

Em Portugal, além de "Dartacão", foram também exibidas na RTP as séries "David, o gnomo", "Rui, o pequeno Cid" e "A volta ao mundo de Willy Fog".

Entretanto, no ano passado, chegou aos cinemas "Dartacão e os três moscãoteiros: o filme".

Na entrevista à Lusa em julho do ano passado, Cláudio Biern Boyd disse que seria "uma emoção tremenda" conseguir levar as aventuras de Willy Fog para os ecrãs de cinema. "É o meu próximo sonho", confidenciou.

Cláudio Biern Boyd realizou também filmes não animados para televisão, como "La memoria del agua", e ainda outros formatos como "A volta ao mundo de Willy Fog, o musical" e o concurso "Los sabios".

Além disso, foi diretor do clube de futebol Espanhol de Barcelona, entre 1986 e 1989, 1993 e 1994, e 2004 e 2006.

Ao longo da carreira recebeu mais de 40 prémios, como o Prémio Talento Extraordinário da Academia de Televisão 2017, Melhor Comunicador com as Crianças, do Festival Internacional de Comunicação Infantil em Chupete, em 2014, e a Medalha de Trabalho Presidente Macia do Governo da Catalunha, em 2011.

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